Cheguei ao Expominas antes das portas abrirem para sentir o ambiente: som em passagem, telões calibrando e equipe alinhando o fluxo de público. O SolarZ Summit é um encontro grande — edição Sudeste com cerca de 1.000 participantes, mais de 30 palestrantes e três dias de conteúdo — e minha proposta foi narrar essa escala com imagens honestas e legíveis, sem interromper a cena. (SolarZ Summit, 16–18 de março, BH.)
Comecei pelos bastidores que organizam a memória do evento: credenciamento, briefing da equipe, material de patrocinadores. Na abertura de palco, posicionei-me para registrar expressões no auge — a ênfase do orador, o acordo silencioso da plateia, a reação que vira case no pós-evento. Entre blocos, acompanhei o networking onde negócios nascem: cumprimentos, anotações rápidas e aquele primeiro pitch que vira parceria.
Ao final do dia, o conjunto equilibra três frentes: palco para imprensa e site, bastidores para storytelling e relacionamento para redes — fotografia de evento empresarial em BH feita para performar do release ao carrossel.
Dividi a cobertura por janelas: início, conteúdo principal e relacionamento. Em eventos com dois palcos (principal e técnico), o mapeamento de transição é vital para não perder o momento-chave. Combinando lateral de palco, corredor central e fundo de sala, garanti planos médios, closes e gerais que contam a história sem quebrar a imersão.
No palco técnico, a direção focou em demonstrações e painéis de conteúdo: gestão, vendas, regulação (GD), mini GD, importação, gestão de pessoas e negócios. Isso pede leitura clara de telão e postura — arquivos que funcionam em apresentações e relatórios sem recortes complexos.
Quando o fluxo migrava para feira e estandes, a prioridade foi traduzir a energia do corredor: vitrines de produto, ativações e conversas curtas que sustentam a divulgação pós-evento.
Respeitei o desenho de luz do auditório e corrigi o necessário para manter pele natural e identidade das projeções. Em cenas de cor intensa, normalizei o balanço de branco por bloco para a sequência “conversar” do começo ao fim.
Usei velocidades que seguram gesto sem borrar e ISO controlado para nitidez em áreas de baixa luz, mantendo contraste moderado e saturação coerente entre palcos e feira.
Entregas saem padronizadas em 1:1, 4:5 e 16:9 para web, além de versões em alta para imprensa e materiais institucionais — consistência do arquivo à impressão.
Combinei com a produção um roteiro objetivo: ordem de falas, momentos de destaque e pontos liberados. Palestras com nomes de grande apelo pedem antecipação de ângulo e crowd control; assim, cada quadro nasce pronto para capa de matéria e banner.
Nos intervalos, mostrei amostras rápidas para validar leitura de telão, enquadramento e posição de microfone — pequenos ajustes que evitam retrabalho e agilizam a publicação.
O resultado é um banco de imagens que serve à cobertura imediata e aos ativos de marketing do ano: site, press kit, anúncios, apresentações e redes sociais.
Palco: alinhe cadeiras e cabos; garanta telão legível. Isso preserva a leitura do conteúdo nas fotos.
Agenda: compartilhe ordem de falas e anúncios-chave (lançamentos, homenagens). A câmera chega ao lugar certo na hora certa.
Publicação: defina destinos (site, imprensa, redes, newsletter) para orientar cortes e exportações desde o início.
Belo Horizonte oferece infraestrutura completa — espaços equipados, equipes técnicas experientes e logística ágil — o que acelera produção e publicação com qualidade.
A partir de BH, atendo Contagem, Nova Lima, Sabará, Santa Luzia, Vespasiano, Lagoa Santa, São José da Lapa e Caeté com o mesmo padrão técnico e linguagem.
No fim, a cobertura fotográfica corporativa que respeita a verdade do encontro potencializa mensagem, relacionamento e resultado — do auditório à timeline.
Fotografias: Homero Xavier
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