Quando a Eri chegou ao estúdio, deixei a câmera na mesa. Pedi alguns minutos só para ouvir como ela cuida de cada atendimento na estética — a paciência no preparo, a delicadeza do toque, a higiene que antecede qualquer produto. Dali saiu o norte do ensaio: retratos empresariais em BH que mostrassem essa presença tranquila, técnica e próxima, do jeito que as clientes encontram no dia a dia.
Começamos como quem organiza a bancada antes de abrir a agenda: alinhei o eixo do corpo, soltei os ombros e dei função às mãos — apoio leve, bloco discreto, um gesto curto de quem convida à conversa. Entre uma sequência e outra, revisamos no monitor; pequenos giros de tronco, um respirar mais longo e a inclinação certa do queixo foram afinando a leitura até que a Eri se reconhecesse inteira na foto.
Encerramos o primeiro bloco com três entregas úteis para a comunicação: um close quadrável para avatar/WhatsApp Business, um meio corpo para a seção “Sobre” e um plano um pouco mais aberto para site e posts. Mantive o tratamento discreto — pele real, contraste moderado e cor coerente — para que a edição desapareça e a história permaneça. (Eri | Esteticista — Studio Homero Xavier, Belo Horizonte.)
Optamos pelo estúdio em Belo Horizonte para ganhar previsibilidade de luz e ritmo. Em ambiente controlado, consigo repetir setups com precisão e manter unidade entre variações de gesto e expressão — essencial quando a mesma série abastece site, Instagram e materiais de apresentação.
Trabalhei com fundo neutro e distância ao fundo calibrada para separar planos sem distrações. Elementos do universo da estética aparecem como acento visual quando somam à narrativa — nada que roube a atenção da presença da profissional.
Se o planejamento pedir uma etapa ambiental no espaço de atendimento, levo a mesma chave de luz on location. Assim, preservamos a linguagem entre retratos de estúdio e contextuais.
Minha direção acontece em camadas: base do corpo organizada, mãos com função e, por fim, a expressão. Prefiro instruções curtas e respiros entre elas; é nesse intervalo que surgem atributos que importam à marca da Eri — atenção, delicadeza e segurança técnica.
Na iluminação, desenhei um principal suave com preenchimento controlado para preservar volume sem sombras duras. Pequenas rotações de cabeça e variações de altura de câmera criaram diversidade suficiente sem perder unidade.
No tratamento, padronizei balanço de branco, contraste e nitidez técnica. As exportações seguem prontas para web (avatar, banner, post) e em alta para impressão, sem surpresas na publicação.
Antes do primeiro clique, combinamos um fluxo simples: blocos curtos, revisão rápida no monitor e ajustes finos. Ver-se durante o processo dá autonomia e reduz ansiedade — especialmente para quem tem o cuidado como ofício.
Durante o set, a conversa foi objetiva — eixo, mãos, olhar. Quando a expressão certa aparecia, eu recuava e deixava a imagem acontecer. O resultado é um conjunto atual e verdadeiro, que apresenta a Eri como as clientes a conhecem.
Saímos com uma seleção-base organizada por finalidade (avatar, “Sobre”, institucional), pronta para publicação com a mesma assinatura de luz em todos os canais.
Roupas: peças lisas e bem passadas; traga uma opção clara e outra escura para ajustar ao fundo. Na estética, tons neutros com um acento sutil funcionam bem e mantêm a leitura elegante no tempo.
Cuidados rápidos: cabelo finalizado, unhas limpas, lábios hidratados; maquiagem de acabamento natural preserva textura. Se usar avental, prefira modelos sem logotipos que não façam parte da marca.
Uso final: liste onde as fotos vão viver (site, Instagram, WhatsApp Business). Isso orienta enquadramentos, cortes e formatos de exportação — e evita retrabalho.
BH oferece estrutura completa — estúdios preparados, bons laboratórios e fornecedores ágeis — o que encurta prazos e mantém a qualidade do arquivo à impressão.
Na Região Metropolitana (Contagem, Nova Lima, Sabará, Santa Luzia, Vespasiano, Lagoa Santa, São José da Lapa e Caeté), ajusto horários e deslocamentos preservando o mesmo padrão técnico e a mesma linguagem visual.
No fim, retratos empresariais em BH que respeitam a verdade de quem cuida permanecem — claros na comunicação e honestos com a história da profissional.
Fotografias: Homero Xavier
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