Antes de acender as luzes, pedi silêncio. Queria ouvir a voz da Raquel fora do microfone — o tempo das pausas, a respiração que antecede o primeiro acorde, a fé que sustenta cada verso. Dali saiu o norte do ensaio: retratos empresariais em BH que falassem de presença e verdade, sem posar a música, deixando que ela acontecesse no olhar.
Começamos como quem afina o instrumento. Ajustei o eixo do corpo, soltei os ombros, dei função às mãos — um gesto curto no peito, outro no blazer, o apoio discreto no bolso. Entre uma sequência e outra, mostrei no monitor; pequenos giros de tronco e a inclinação certa do queixo mudavam o “timbre” da imagem. Quando a expressão encontrou o tom — firmeza mansa, brilho no olho — recuei e deixei a fotografia acontecer.
Fechamos o primeiro bloco com três variações que servem à rotina: close quadrável para avatar/press, meio corpo para “Sobre” e um plano mais aberto para capas e banners. No tratamento, preservei pele real, contraste moderado e cor consistente — a edição some, a história permanece. (Raquel | Cantora Gospel — Studio em BH.)
Optamos pelo estúdio em Belo Horizonte para ter previsibilidade e ritmo. Em ambiente controlado, replico setups com precisão e mantenho unidade entre arquivos — essencial quando a mesma série vai para redes, press kit e materiais de divulgação.
Fundo neutro, distância ao fundo calibrada e luz que respeita textura sem endurecer. Elementos musicais entram só como acento visual (microfone fora de cena, violão fechado), o suficiente para sugerir o palco sem competir com a presença da artista.
Se a estratégia pedir ambientação (igreja, backstage, casa de show), levo a mesma chave de luz on location para preservar a linguagem entre retratos de estúdio e contextuais.
Dirijo em camadas: base do corpo organizada, mãos com função e, por fim, a expressão. Gosto de instruções curtas com respiro; é nesse intervalo que surgem nuances úteis para a música da Raquel — entrega, serenidade, fé.
Na iluminação, usei um principal suave com preenchimento controlado para manter volume sem sombras duras. Pequenas rotações de cabeça e variações de altura de câmera renderam uma série coesa, pronta para crops quadrados de capa e cortes horizontais de banner.
No tratamento, padronizei balanço de branco, contraste e nitidez técnica. Entrego versões para web (avatar, capa, post) e alta para impressão, evitando retrabalho no design.
Expliquei o fluxo antes do set: blocos curtos, revisão rápida no monitor e ajustes finos. Ver-se durante o processo dá autonomia artística e encurta decisões — bom quando a agenda corre entre ensaios e apresentações.
No set, a conversa foi objetiva — eixo, mãos, olhar. Quando a expressão acendeu, deixei a foto nascer. O resultado é um conjunto que a própria Raquel reconhece: verdadeiro, pronto para circular sem perder consistência.
Saímos com uma seleção-base organizada por finalidade (avatar/press, “Sobre”, institucional), facilitando publicação em site, plataformas e redes.
Figurino: peças lisas com bom caimento; traga opção clara e escura para ajustar ao fundo. Um acento de textura (couro, linho) funciona bem em foto. Evite estampas grandes e logos que não façam parte do posicionamento.
Cuidados rápidos: cabelo finalizado, acessórios discretos, instrumentos limpos se entrarem em cena. Para maquiagem, acabamento natural que preserve textura e reduza retoques.
Uso final: liste onde as fotos vão viver (press kit, capa, card de divulgação, redes). Isso orienta enquadramentos, cortes e exportações sem retrabalho.
BH oferece cadeia completa para imagem e música: estúdios preparados, fornecedores ágeis e bons laboratórios — do arquivo à impressão com prazos confiáveis.
Na Região Metropolitana (Contagem, Nova Lima, Sabará, Santa Luzia, Vespasiano, Lagoa Santa, São José da Lapa e Caeté), ajusto logística e horários preservando a mesma assinatura de luz.
No fim, retratos empresariais em BH que respeitam a verdade de quem canta permanecem — claros na comunicação e honestos com a história da artista.
Fotografias: Homero Xavier
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