Cheguei um pouco antes para montar o set e deixar o estúdio com cara de brincadeira. Quando a Liz entrou, guardei a câmera por alguns minutos e fiquei no chão com ela, conversando sobre o que mais gostava na escola. A formatura infantil em BH, quando acontece em estúdio, ganha outro tempo: o momento vira história, e a história guia cada clique.
Começamos com jogos simples — contar até três, inspirar e soltar, dar um passo para frente como quem “entra no palco”. Aos poucos, a Liz esqueceu a câmera e os gestos apareceram: riso tímido, olhar curioso, aquele orgulho pequeno de quem sabe que cresceu. Meu papel foi só conduzir a energia para que a lembrança ficasse leve e verdadeira.
Fechamos o primeiro bloco com retratos que funcionam no quadro da família e nos convites. Mantive a linguagem limpa: pele real, contraste moderado e uma luz que abraça, para que nada disputasse atenção com o que importava — a presença dela.
Optamos pelo estúdio em Belo Horizonte para garantir previsibilidade. Com crianças, ritmo é tudo: no estúdio, ajusto a luz ao tempo delas, repito setups quando uma pausa é necessária e mantenho a experiência tranquila do começo ao fim.
Usei fundo neutro para destacar expressão e gesto. Os elementos de apoio entram como acento — um chapéu, um livro, um banquinho — e saem de cena quando já cumpriram o que precisavam. A formatura infantil em BH pede essa simplicidade que respeita o tamanho do momento.
Quando a família deseja, combinamos um segundo cenário no próprio estúdio (variação de fundo ou textura) para criar uma pequena narrativa: a expectativa, o “palco”, o abraço final. Assim, o conjunto conversa entre si sem perder coerência.
Minha direção com crianças é lúdica e discreta. Em vez de pedir “sorriso”, proponho pequenas missões: “olhar de campeã”, “segredo no ouvido”, “passo de formanda”. A câmera acompanha, sem apressar. É no meio do jogo que o retrato verdadeiro aparece.
Na luz, trabalhei um principal suave e preenchimento controlado, para preservar volume sem sombras duras. Variando poucos graus de rotação e a distância da Liz ao fundo, construímos mudanças sutis que mantêm a unidade visual do ensaio.
No tratamento, priorizei continuidade: cor coerente, brancos limpos e nitidez técnica. A edição existe para sustentar, não para chamar atenção — a história da formatura infantil em BH é a protagonista.
Antes do primeiro clique, alinhei com os responsáveis o fluxo: blocos curtos, pausas rápidas para água e um espaço para a criança explorar. Quando os adultos respiram, a criança respira junto — e a fotografia agradece.
Durante o set, mantive a comunicação simples: um gesto, uma contagem, um “valeu!” na hora certa. A Liz respondeu no próprio tempo e eu acompanhei, sem transformar o ensaio em tarefa. O objetivo era que ela se reconhecesse nas imagens.
Encerramos escolhendo juntos alguns favoritos: um retrato aberto para o quadro, um close para convite e variações para compartilhar com a família. Saímos com a sensação de dia bem vivido.
Roupas: peças confortáveis, sem estampas grandes, que conversem com a pele e o cabelo. Se houver beca ou acessório da escola, usamos como apoio, não como obrigação. Sapatos limpos e um segundo look simples rendem boas variações.
Rotina: respeitar cochilo e lanche faz diferença. Tragam água, pente ou escova, e um item que a criança goste (um livro pequeno, um brinquedo). A formatura infantil em BH funciona melhor quando o estúdio se adapta ao ritmo da casa.
Expectativa: contem para a criança que é um “dia de fotos-brincadeira”. Sem promessas grandiosas — só a ideia de celebrar a conquista. Isso ajuda a presença a aparecer.
BH oferece estrutura completa: estúdios prontos, laboratórios de qualidade e logística ágil para famílias. Esse ecossistema encurta prazos e mantém consistência do arquivo à impressão.
Na Região Metropolitana (Contagem, Nova Lima, Sabará, Santa Luzia, Vespasiano, Lagoa Santa, São José da Lapa e Caeté), ajusto horários e deslocamentos para que a experiência siga leve e organizada.
No fim, a formatura infantil em BH é sobre guardar um pedaço do agora. Quando a fotografia respeita o tempo da criança, a lembrança fica verdadeira e dura mais.
Fotografias: Homero Xavier
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